Evolução do garoto, ressaltada por mãe e equipe escolar, evidencia benefícios e importância do apoio prestado pela Conviva Serviços a alunos com deficiências na educação inclusiva
“Já cheguei a ir embora chorando com receio de deixá-lo na escola, mas, hoje, depois de ver o quanto ele tem evoluído, o que sinto é alívio. Percebo que a cuidadora faz pelo Pedro o que ela faria por um filho dela.” A afirmação é de Quitéria da Silva Melo, 43 anos, mãe atípica de Pedro Miguel Soares Melo, de 6 anos, que possui epilepsia de difícil controle, autismo nível 3 de suporte e necessita de cadeira de rodas para locomoção. Matriculado há dois anos no ensino público em Cuiabá, o garoto tem apresentado evolução significativa depois que passou a ter contato com a Cuidadora de Aluno com Deficiência (CAD) Joelma da Conceição Arruda, funcionária da Conviva Serviços, instituição privada que presta serviços em prol da educação inclusiva em escolas municipais de Cuiabá e estado afora.
Antes da cuidadora, Pedro Miguel costumava dar passos apenas com a mãe e em casa, mas, nas últimas semanas, começou a aceitar a ajuda para caminhar também no ambiente escolar.
A cuidadora conta que a estratégia utilizada foi a mesma de Quitéria: envolver o garoto com um tecido sob os braços e ajudá-lo a dar cada passo respeitando seus próprios limites e tempo. Assim que o garoto passou a deixar a cadeira de rodas, um clima de euforia tomou parte da escola onde ele estuda.
“Alguns professores e alunos pararam para ver, porque nem sabiam que o Pedro conseguia andar. Agora, ele ama andar e parece que fica me pedindo isso com o olhar. Ele evolui a cada dia e tem aceitado até sair da cadeira de rodas para comer na hora do intervalo, coisa que nunca fazia”, relata Joelma.
“Nos primeiros dias de atendimento, inclusive, ele não andava e nem me olhava, cheguei a achar até que o Pedro não escutava direito. Mas, com persistência e carinho, fui conquistando e ele se soltando. Hoje, além de me olhar nos olhos e andar, ele também sorri, levanta as mãos e até aprendeu a bater palmas”, completa a cuidadora, contando que também tem estimulado o garoto a fazer atividades escolares.
Elogiada pela mãe e gestão da escola, Joelma recebeu uma homenagem de sua equipe da Conviva Serviços.
“A atuação dela conquistou a comunidade escolar toda, até a equipe de limpeza ficou impressionada e parou pra vê-los andando. A dedicação foi grande, a mãe conta que nem nas terapias o Pedro evoluiu tanto em tão pouco tempo. A Joelma começou a atender o Pedro em abril”, detalha Darlene Jaques Braga, supervisora da Conviva.
Pedro teve sua primeira convulsão aos três meses de vida e, a partir daí, as crises passaram a ser frequentes. Com tratamentos específicos e terapia, as convulsões reduziram de 30 vezes por dia para cinco, em média. E, quando ele foi inserido na educação inclusiva, aos quatro anos, Quitéria relata ter sido resistente em deixá-lo na escola justamente pelo receio de que a agitação voltasse a piorar seu quadro de saúde.
“Meu filho não andava nada na escola, além de não falar, nem comer sozinho. Então, foi difícil deixá-lo. Mas, aos poucos, eu fui confiando e, agora, ele está até evoluindo e demonstra querer ir para a escola, esboça reação boa quando falo o nome da cuidadora. Isso me traz um alívio gigante como mãe. Hoje, o período em que ele está na escola é o tempo que eu tenho pra mim e consigo fazer as coisas de casa”, ressalta a mãe atípica.
Apoio escolar
Os CADs são profissionais que auxiliam estudantes com deficiência a realizarem tarefas básicas, como se alimentarem, locomoverem e realizarem a higiene íntima e bucal, para um acesso mais digno ao ambiente escolar. Na Conviva, os cuidadores são submetidos às constantes capacitações em várias áreas do conhecimento, especialmente em saúde e primeiros socorros, com missão contribuir para que o aluno conquiste autonomia, conviva com situações de socialização, desafios e descobertas.
A presença do cuidador em classe é prevista desde 2008 pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Em 2012, o direito foi reforçado pela Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Dois anos depois, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) definiu legalmente o papel do apoio escolar, e atribuiu ao poder público a responsabilidade de assegurar a oferta do serviço, quando necessário e conforme indicação médica.
Alguns estados e prefeituras têm se mostrado mais sensíveis à questão ofertando o serviço sem a necessidade de que as famílias precisem recorrer à Justiça.
“Há uma onda de contratações do serviço da Conviva por prefeituras. O nosso sucesso, contudo, não se deve à demanda, mas sim por estarmos sempre um passo à frente pelo bom atendimento que oferecemos. Nossas equipes passam por um processo de seleção criterioso, porque o profissional precisa ser atencioso, paciente, afetuoso, dedicado e saber se adaptar às especificidades de cada deficiência. O atendimento prestado pela Joelma ao Pedro é um claro e feliz exemplo de como buscamos sempre atuar”, finaliza Maíra Pizzo, diretora da Conviva Serviços.
Conviva Serviços
Com três décadas de atuação, a Conviva Serviços exerce importante papel para a educação inclusiva no Brasil. É considerada uma das principais entidades privadas a se especializar para atender aos alunos com deficiência na escola regular, através do profissional de apoio escolar. A Conviva Serviços está presente nos estados de São Paulo e Mato Grosso e, além do apoio escolar com constantes capacitações, oferece em seu quadro funcional equipes multidisciplinares.
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